22 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; OS PODERES DAS TREVAS

Em hebraico Har Meghíd·dóhn: Monte de Megido. Em grego αρμαγεδδων: armagedom ou reunião de tropas.
Na actualidade, os acontecimentos dão cada vez mais razão aos prognósticos da profecia. É verdade, o cenário perspectivado pelo Apocalipse parece longe de nós. Mas os milagres que proliferam nos meios espiritualistas e explorados pela Igreja tradicional e tão investigados por especialistas nos Estados Unidos e não só, o número crescente de fenómenos sobre o sobrenatural, as aparições da Virgem e de defuntos, sãos sintomas que revelam uma tendência claramente definida. Mesmo se o acontecimento anunciado parecem desafiar os espíritos mais racionais, as notícias sobre estes temas são cada vez mais frequentes nos jornais e na abertura dos Telejornais, mostram que o diagnóstico do Apocalipse é perfeitamente plausível e razoável.
Independentemente da entidade das rãs e do poder que elas representam, uma coisa é indiscutível, a sua representatividade é de carácter sobrenatural onde entram artifícios de carácter político e retóricos como a sua própria origem sugere (elas saem da boca das três bestas) e o seu zelo de pregar (coaxam), o objectivo visado é o mesmo: seduzir e ter protagonismo “os reis de toda a terra” (Ap. 16:14) para resistir à Vinda e intervenção de Deus que virá do Céu.
O plano não é novo. É um plano que remonta aos tempos antigos da torre de Babel: “Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” (Gén. 11:4).
E, desde então, é sempre a mesma ambição que de forma frenética entusiástica tem motivado os discípulos de Babel: a unir-se para se elevarem até ao céu, a “porta de Deus” (Babel) e tomar o lugar de Deus o Seu governo, não tanto o governo do Céu, mas tomar o lugar de Deus no governo da Terra. Pela primeira vez, no entanto, desde que Babel se tornou um empreendimento, a preocupação tem tomado proporções mundiais. Ainda neste ponto, é “toda a terra” que está implicada neste projecto de usurpação da autoridade divina.
O livro de Daniel tinha anunciado uma tal união, no final do grande conflito, o profeta viu levantar-se de um só lado todos os poderes da terra, o Norte e o Sul, contra “o glorioso e santo monte” (Dan. 11:45) que é o monte de Sião, a Jerusalém do céu.
É a última guerra mundial, e desta vez, ela não opõem os homens entre si, pelo contrário, ela une todos os homens da terra no mesmo combate cósmico conta a sagrada montanha.
O Apocalipse dá um nome em hebreu a esta última batalha: “Armagedom” (Ap. 16:16).

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