8 de novembro de 2010

A SEXTA TROMBETA DO APOCALIPSE


“Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furações e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terramotos, em toda a parte e sob milhares de formas, Satanás está a exercer o seu poder. Destrói a seara que está a amadurecer, e seguem-se fome e angústia. Comunica ao ar poluição mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas catástrofes devem tornar-se cada vez mais frequentes e desastrosas. ´A Terra pranteia e se murcha,´ ´enfrquecem os mais altos do povo. … Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança´ Isaías 24:4,5´ “ Conflito dos Séculos, 638 e 639.
1. Ao soar a sexta trombeta, que ordem é dada?
Rª: “O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.” Apoc. 9:13,14.
Nota: “quatro pontas do altar”, esta voz vem directamente do trono. As “pontas do altar” significa o centro do poder celeste. Este altar não pode ser outro senão o mesmo onde eram oferecidas as orações dos santos (Apoc. 7:1). Por outro lado estes quatro anjos tem poder para reter os ventos, ou seja, os ventos da destruição, recebem no entanto este poder que impede a destruição mundial.
Muitos estudiosos têm visto na sexta trombeta e pelo facto de fazer referência ao Eufrates, aos turcos. Para tanto, dão-lhe uma interpretação literal ao Eufrates por donde penetram os turcos durante o império bizantino. Mas os nomes Sodoma, Egipto (11:8) e Babilónia (14:8; 17:5; 18:2,10,12) usam-se no sentido simbólico no Apocalipse. O Eufrates constitui a fronteira norte da terra que em termos de ideal o povo de Israel deveria ocupar (Deut. 1:7-8) e para além do Eufrates ficaria as nações pagãs. Segundo este ponto de vista, o Eufrates indica aqui uma fronteira dentro da qual Deus retém as forças que executam os seus juízos durante a sexta trombeta.
2. Que cena de guerra é apresentada sob esta trombeta?
Rª: “O número dos exércitos dos cavaleiros era de duas miríades de miríades; pois ouvi o número deles. E assim vi os cavalos nesta visão: os que sobre eles estavam montados tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saíam fogo, fumaça e enxofre.” Apoc. 9:16,17.
Nota: Os quatro anjos são aqui descritos a executar os seus castigos por meio de um vasto exército de cavaleiros. Nos tempos antigos a cavalaria era a arma rápida e ágil de um exército. Por esta razão, pode considerar-se aqui como um símbolo da rapidez e o vasto alcance deste castigo. Estes cavaleiros mais parecem um enxame de gafanhotos que surgem do abismo (Apoc. 9:9), parecendo cavalos; movimentos laicos, filosofias do “nada” ou do “quase nada”, leia-se negação de Deus, ou Deus como um prestador de serviços. Estes movimentos são causadores de “feridas” espirituais e psicológicas. Neste trombeta os movimentos da negação de Evangelho Eterno multiplicam-se. Acompanhados por crises de ordem económica e financeira, politicas e sociais, o desrespeito pelos valores bíblicos (casamentos não consentidos pela Bíblia) atingem uma dimensão sem precedentes na história.
“A igreja remanescente será levada a uma grande prova de aflição. Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e das suas hostes.” 2 TS, 175,176.
3. Qual é o resultado desta peleja?
Rª: “Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.” Apoc. 9:18
Nota: O facto destes castigos se chamarem pragas é tomado por alguns como o indício de que há uma relação entre as trombetas e as últimas pragas. Sem dúvida que há essa proximidade, a diferença; este é ainda um tempo de graça, os efeitos são graves mas não são definitivos. Acreditamos que esta trombeta tem inicio assim como a quinta em 1798; e que esta “duzentas miríades” ou 2 vezes 10.000 representam todos os movimentos filosóficos, ateus, teologia liberal: “Foi realmente desastroso que os nossos pensadores cristãos, antes que a mudança ocorresse e fosse estabelecido o abismo, não ensinassem e pregassem com um domínio claro das pressuposições. Tivessem feito isso, e eles não seriam tomados de surpresa e poderiam ter auxiliado os jovens a enfrentar a suas dificuldades. Porém é absolutamente insensato que mesmo agora, anos depois da mudança haver terminado, muitos cristãos continuem não sabendo o que ocorre. E isso acontece porque ainda não lhes está sendo ensinada a importância de pensar em termos de pressuposições, especialmente no que concerne à verdade.” O Deus que Intervém, Francis A. Shaffer, p. 15.
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4. Que período definido é mencionado nesta trombeta?
Rª: “E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.” Apoc. 9:15.
Nota: Quem morasse na Europa por volta de 1890, ou nos Estados Unidos pouco antes de 1935, não precisaria gastar muito tempo pensando sobre as suas pressuposições. Estas datas podem ser ligeiramente arbitrárias, visto que as mudanças vieram, pelo menos na Europa gradativamente. Nos Estados Unidos, os anos cruciais de mudanças foram de 1913 a 1940. Durante estes relativamente poucos anos toda uma maneira de pensar sofreu uma revolução. 1913 foi um anos muito importante nos Estados Unidos.
Este foi o período que os sociólogos chamam: A LINHA DO DESESPERO, que se manifesta;
FILOSOFIA,
   ARTE,
      MÚSICA,
         CULTURA GERAL
            TEOLOGIA.
Hegel, a porta de entrada do desespero:
Cada um dos degraus representa um certo estágio no tempo. O mais alto primeiro, o mais baixo por último. Foi nessa ordem que a mudança na verdade afetou a vida dos homens. Esta ferida foi pior que a própria morte; a morte da fé.
Foi o filósofo alemão Hegel (1770-1831) que se tornou o primeiro homem a abrir a porta para a linha do desespero. Antes do seu tempo, a concepção da verdade era baseada na antítese, não por qualquer razão lógica, mas porque o homem agia baseado nela; A verdade é a Bíblia.
Kierkegaard; o primeiro homem abaixo da linha do desespero:
5. E com que anúncio termina a sexta trombeta.
Rª: “É passado o segundo ai; eis que cedo vem o terceiro.” Apoc. 11:14. Apoc. 11:14.
Nota: Alguns estudiosos defendem que “o segundo ai” se situa em 1840 (com a data estamos de acordo) quando a Turquia perdeu a sua independência. Não nos parece coerente, porque em nenhuma das outras profecias do Apocalipse ou Daniel entre a Turquia ou o Islão. Por esta razão e por ser tão evidente os estragos feitos pelas correntes filosóficas provocaram à verdadeira fé, estes são os verdadeiros “cavaleiros dos abismo. Como dizíamos, Kierkegaard pode ser, tão apropriadamente, chamado de pai de ambos? 1) existencialismo secular; 2)e existencialismo religioso. Que proposição juntou ao pensamento de Hegel que fez a diferença? Kierkegaard chegou à conclusão que não poderíamos chegar à sítense pela razão. Em vez disso, conseguimos tudo que realmente importa por meio de um salto de fé. Desse modo, ele separou de maneira absoluta o racional e lógico da fé. O racional e a fé não têm nenhuma relação entre si, assim:

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O Racional e o lógico

11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.


12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.
1ª João 5:12,13

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